A substituição do quadril por prótese também pode ser chamada de artroplastia, palavra que determina o procedimento cirúrgico responsável por fazer o processo de substituição por prótese. Ela tem como objetivo fazer a substituição da articulação coxofemoral.
Quando o quadril passa por um processo degenerativo por conta de alguma doença como a artrose do quadril por exemplo, ele se torna doloroso e muito limitado. Essa cirurgia, na maioria das vezes é indicada para restaurar os movimentos naturais e aliviar as dores do local, refletindo na qualidade de vida do paciente.
A prótese de quadril também pode ser utilizada em outros casos, como o das fraturas no fêmur proximal.
Aspectos da cirurgia
A artroplastia é um dos tipos de cirurgia com resultados mais bem sucedidos de toda a medicina e evolui continuamente nos últimos anos, sendo que esses avanços são aplicados tanto nos materiais utilizados para confecção das próteses como no processo cirúrgico em si.
O risco de complicações pós cirúrgicas é relativamente baixo, mas isso não exclui os riscos envolvidos, já que é um tipo de cirurgia de grande porte.
Para evitar que o paciente sofra algum tipo de risco, antes de realizar o processo cirúrgico, o mesmo é submetido a uma série de exames para verificar as suas condições de saúde de um modo geral. O momento de realizar a cirurgia será definido a partir dos resultados dos exames em conversa com o ortopedista responsável.
Prótese de quadril: recuperação e cuidados
Alguns cuidados são essenciais no processo de recuperação dessa cirurgia, são eles:
- Manter sempre o posicionamento adequado dos membros inferiores, evitando o cruzamento dos joelhos e flexões do quadril próximas a 90 graus, além de rotações e torções da perna onde a cirurgia foi efetuada;
- Ao realizar a troca de decúbito no leito, deve ser evitado flexionar o quadril e nem aduzir o mesmo além da linha média do próprio corpo;
- Quando houver a necessidade de sentar em cadeiras ou vasos sanitários, a perna operada deverá ficar em extensão, mais a frente da outra, evitando uma angulação exagerada da mesma;
- Quando subir degraus a perna que não passou por cirurgia deve ser sempre colocada à frente. Quando for para descer degraus a operada é quem vai na frente.