Julianazati

Seu Filho Realmente é Feliz? Esses Sinais Vão Te Ajudar a Descobrir a Verdade!

Nossos pais são nossos melhores amigos desde o nascimento e certamente conseguem saber como estamos nos sentindo sem nem mesmo ser necessário perguntar.

Sendo assim, os pais de crianças sabem exatamente o que seu filho quer dizer, principalmente quando choram. Quando eles querem ir ao banheiro, quando estão com fome, quando se sentem sonolentos, se querem chamar atenção ou até mesmo vencer os pais no cansaço, os pais conseguem identificar, mas, nem sempre são compreendidos pelas pessoas ao redor.

É necessário haver empatia pelos por parte dos pais, afinal, caso não haja, a relação de família pode se tornar catastrófica e até mesmo um cenário de bullying. Claro, é necessário impor limites, até mesmo para que não criemos pequenos monstrinhos.

Aqui vamos abordar dois termos que estão bastante em alta nos dias atuais, a infantolatria e criançafobia.

Infantolatria

A infantolatria são ações que criam dentro de casa um pequeno ditador. Mas, como se dá isso? Simples, quando todas as atividades da família são voltadas e criadas em torno da criança, a mesma entende que ela é o centro das atenções e por esse motivo entendem que são elas que comandam em casa todas as coisas que devem e não devem controlar.

Por esse motivo, é muito importante e essencial que os pais possuam controle para fazer o filho compreender que nem tudo gira em torno dele, e que a partir de determinado momento, ele que terá que se adaptar ao ritmo, mudanças e rotinas da família, e não o contrário.

Caso os pais não saibam realizar esse equilíbrio, de fato podem estar criando um pequeno tirano que não conseguirá entender as necessidades e vontades que são diferentes das deles.

Criançafobia

A criançafobia, no entanto, não tem a ver muito como os pais criam os seus filhos, e sim como a sociedade os enxergar. Assim como o nome já nos instiga, a criançafobia é simplesmente a intolerância com crianças pequenas.

Há certo tempo já vem sendo difundido no mercado ofertas que garantem para seus compradores uma experiência “child free”, ou seja, sem crianças. Cada vez mais existem hotéis, restaurantes, bares e diversos estabelecimentos com regras bem explicitas sobre a proibida entrada infantil.

De certo, a realidade é que devemos respeitar aqueles que não desejam ter filhos e não conseguem estar em um ambiente que possa haver choro e um pouco de bagunça, porém, devemos refletir até onde vai nossa individualidade sem ferir a individualidade daquele pequeno ser.

Muitas vezes se ouve relatos de passageiros que se sentem incomodados com a presença de um bebê ou criança maior que pode estar chorando dentro do ambiente de transporte, mas, poucas são as vezes que, em vez de reclamarem e pedirem a retirada da mãe com a criança, de fato se importam em entender o motivo da criança estar chorando ou compreenderem os esforços da mãe em acalmar o bebê.

De certa forma nos parece que esquecemos que uma vez na vida, todos nós já fomos crianças e também passamos por fases barulhentas e confusas no qual precisamos ter sido acalentados.

Não obstante, também esquecemos que nossos pais estiveram na mesma posição dessas mães que muitas vezes são taxadas de más mães apenas pelo seu filho estar chorando, inconsolavelmente.

Devemos sempre nos recordar que crianças e bebês, assim como qualquer outro ser humano, choram, gritam, falam alto e riem, e muitas das vezes, o choro é seu único meio de comunicação, como no caso dos bebês.

Os pensamentos sobre a má criação e as ações de uma criança realmente feliz

O que vemos na realidade é que em muitas vezes os pais são taxados como alguém que “está fazendo algo errado” ou “alguém que não educa seu filho”, quando seus filhos simplesmente estão chorando ou gritando por algo ou alguma coisa.

Fazer esse julgamento é completamente imprudente, pois, cada criança possui uma personalidade distinta, sendo mais ou menos extrovertidas, o que não depende exclusivamente de educação dos pais.

Já em relação aos bebês que ainda não falam, assim como citado anteriormente, chorar é seu único modo de se comunicar com a mãe, e isso é completamente compreendido por ela.

Consequentemente, só nos resta compreender e sermos mais empáticos e respeitosos com os pais que também, em muitas vezes, estão passando por aquela experiencia pela primeira vez.

Lembre-se as crianças são saudáveis quando estão ativas, brincando, pulando, sorrindo, cantando, chorando. Se você cria um filho que reprime seus sentimentos, não demonstram suas emoções, no futuro apenas cresceram como criaturas assustadas que não conseguirão explorar e entender mais sobre o mundo.

Se você é um pai ou convive com uma criança, tente entender que a infância é barulhenta por si só, e que não é preciso revisitar as suas fotos de mais novo ou passar em frente à uma escolinha para entender isso.

Da mesma forma, eles um dia crescerão e entenderão melhor que deverão ficar em silencio em um ambiente fechado, como um meio de transporte, então, não os force a serem amadurecidos antes do tempo necessário. Não censure a criança quando a mesma chorar, entenda o motivo por trás do choro, e se necessário, acalente. E por fim, mas, não menos importante, instigue a criança a ser exploradora de ambientes e novidades, claro, tudo dentro da seguridade.

Então, enquanto expectadores, sejamos muitas vezes compassivos com a realidade do outro, principalmente os pais e filhos, pois ambos estão crescendo e aprendendo um com o outro.

Eles precisam de espaço e principalmente respeito pelas suas individualidades, para que não cresçam machucados por palavras ou ações maldosas.

Lembre-se de seus dias barulhentos e acalma-se em saber que tudo isso futuramente irá passar, deixando um gostinho gostoso de saudade desse período magico que é a infância.

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